E o motor dá a partida, como um apito inicial em uma partida de futebol, avanço pela estrada observando o Céu azul com nuvens brancas ( que não são de algodão) em contraste com os inúmeros tons de verde da arvores do acostamento, em frente somente essa estrada que torço para que ela me leve para o futuro. As árvores dançam ao sabor do vento como se ouvissem a canção que toca dentro do carro, passo a marcha como se controlasse essa orquestra e o vento reclama que não uso mais cabelos longos porém ainda trás a brisa com o gosto de liberdade, o cabelo curto é a mais rasas das infinitas metamorfoses.
O Sol se vai e sigo noite a dentro, vida a fora. Agora nas ruas da cidade com belas luzes e velocidades reduzidas, algumas ruas são verdadeiros labirintos outras geram um sentimento familiar e no fim todas levam ao mesmo lugar. Sem mapas ou GPS, guiado pelas estrelas, chego a casa dela não existe a necessidade de buzinar pois ela estava a minha espera.
O Radio segue de plano de fundo da conversa até que vai diminuindo até o único som emitido ser o dos lábios, fechados ou melhor entre abertos e juntos.
O caminho de volta é tranquila e veloz, ainda com o cheiro dela em mim parece que consigo voar e termina na garagem essa viagem.
Luan Gabriel SS
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