quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Rotina

São seis da manhã quando abro o olho, acordei antes do despertador tocar, venci.
Ainda estou na cama quando ele toca, ele venceu.
Questiono se faria diferença para o mundo não sair da cama, concluo que não, ainda assim levanto
(em outros tempos eu tinha a coragem de voltar a sonhar)
Sobre duas rodas, sinto o vento no meu cabelo que já foi mais longo, com destino a fisioterapia que irá recuperar o corpo, para que ele possa ser fortalecido junto com a mente, ambos precisam ser fortes no futebol americano.
Sobre quatro rodas, rumo ao sul, ouvindo um podcast que debate sobre o filme que precisa muito mais do que duas horas para ser apreciado.
Sobre a mesa, o almoço! Poucas palavras a respeito, a boca se contenta em apreciar.
Sentado num daqueles bancos de pedra, na sombra claro, se comenta que o B.R.O.BRO chegou com tudo, não há nada de novo de baixo do Sol, toda via impressiona como esse astro dourado que dá força ao super man parece sugar a nossa e tendo dito isso ao estudar e pensar para a onde a vida pode nos levar, antes de ir já planejamos a volta.
Durante o ano inteiro, nessa parte do dia, estaria aprimorando o passe, a movimentação, leitura de jogo, citando Humberto " O principal fica fora do resumo"
Pow, queria ver o filme do Tarantino, reassisti os que estão disponiveis na netflix, faltou uma companhia, e ainda não sei se ir só tem sentido, se não há como comentar ao fim ou dividir a pipoca.
Deito na cama ouvindo uma playlist qualquer, tento organizar os pensamentos...
Com a luz apagada a ideia de tempo fica abstrata.
São seis da manha quando eu fecho o olho.

Luan SS