segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Ramona Flowers contra o Mundo

    Recentemente dei meus dois centavos de opinião sobre as adaptações de obras e como via de regra, acabo tendendo a preferir por guardar na memoria o original. 

    A Netflix lançou uma animação de Scott Pilgrim e me surpreendeu ao romper com o original e ser quase uma metade linguagem, onde assim como é introduzido o Guia do Mochileiro conhecer os conceitos da física ajudam a tornar a obra mais espetacular mas para quem está chegando despreparado é uma historia muito boa. Ao mudar o protagonista, o ponto de vista, podemos acompanhar novamente os personagens que nos cativaram e nos surpreender com uma historia que não sabemos cada frame. 

   É um privilegio ver os cabelos em cores (apesar de sentir falta dos penteados diferentes), ouvir a banda e outras adições que essa nova mídia permite, para os mais rigorosos o filme já era uma excelente adaptação dos 3 livros, para mim, vou sempre gostar das páginas que dedicam tempo para os fatos cotidianos e pesquisar no pinterest a mesma cena em inglês e a cores. 


P.S: Apesar de não ser a obra que eu esperava, é com certeza a que eu precisava, arrancou sorrisos sinceros e com gosto de felicidade. 

Não sei ao certo como a historia chega a quem não é um fã mas a sensação é de que assim como Deadpool aproveitaram uma grande oportunidade, uma vez que a linguagem da obra sempre teve a metaliguagem. Viagens no tempo tem sido um tema recorrente e logo menos vou reassistir O Predestinado que volto a HBO max.

Scott Pilgrim, se tornou uma das minhas obras favoritas, ao mostrar o amadurecimento dessa casal falho em busca de uma responsabilidade afetiva, tenho resenhas dos livros e um podcast sobre. Acompanhar essa releitura, é daquelas coisas que a gente não sabia que precisávamos, mas que agradeço a Netflix por proporcionar, sem ser um fã chato que largou ao ver as mudanças tive uma nova experiencia muito boa, talvez misturando também, o brilho eterno de uma mente sem lembranças, pelo fato dos cabelos coloridos, sempre associei, evitar sofrer faz a gente perder muita coisa boa. 

Acredito que é gostoso apreciar a jornada. 20/11/23


VOLUME 1 

20/07/22

1,2,3,4 WE ARE SEX BOB-OMB

Há alguns fenômenos na vida onde somos apresentados as coisas de forma diferente da lógica por exemplo primeiro conheci Terra de Gigantes dos Engenheiros e só depois Mother do Pink Floyd, há quem ache que It copiou Stranger Things mas mais do que referencias é interessante as adaptações, eu assisti o Filme do Scott antes de ter contato com o livro e o filme em si é um primor em trazer os elementos do quadrinho para uma outra mídia, mas sabendo o enredo a experiência foi boa?

Completamente divertido, me fez ri novamente de piadas já conhecidas e agregaram mais valor a obra audiovisual por eu ver algumas cenas que devem ter tido como roteiro as páginas! Scott apesar de protagonista tem suas falhas, não terminar seu namoro é uma delas mas tem o carisma de quem não faz por mal, na verdade tem medo das consequências como todo jovem fazendo a transição para a vida adulta.

Uma coisa que senti falta foi pela falta de cores não ver de forma tão gráfica as mudanças no cabelo da Ramona mas a experiência é divertida e trata vários temas com leveza.


VOLUME 2

26/09/2022

Divertido como uma aventura deve ser

Primeiro gostaria de falar que eu pagaria mais caro se houvesse uma versão colorida só para ver as mudanças no cabelo da Ramona, as artes do Pinterest me ajudam a imaginar.
O pequeno Neil é idêntico ao ator do filme.

Scott é um cara que vive de boas, talvez seu maior super poder seja esse mas nesse volume a gente o acompanha em coisas que pareciam impensáveis como arrumar um emprego, falar a palavra com A, e deixar a casa de seu amigo Wallace. A trama mescla o cotidiano de uma banda amadora com grandes lutas com espadas, com os personagens constantemente fazendo uso da meta linguagem e um senso de humor afiado que brinca com o fato do veganismo da super poderes.
A gente ver dois jovens imaturos tentando da um próximo passo e claro, referências visuais do vídeo game sendo muito bem utilizadas.
Depois de ler sandman e boa noite pun pun, um tom mais leve é bem vindo
Vou ler o terceiro em sequência.



VOLUME 3


07/10/2022

+ 100 xp

Eu comecei a trilogia com um questionamento que retornou recentemente, vale dedicar tempo a uma história que você sabe como termina, digo por exemplo, assistir um filme que você leu o livro.
A resposta que tenho é que: Sim.
O filme é excelente mas ler é muito saboroso, ainda que falte as cores no cabelo da Ramona, temos tempo para entender o Scott que por vezes parece desleixado mas na verdade se esforça pra ser melhor, é como o Peter Pan, menos malvado mas com a memória igualmente ruim e isso é destacado, se esquecemos os erros, somos fadados a repeti-los. Por isso ele precisa se enfrentar.
A Ramona partir, é interessante vivência o Luto do Scott e as reflexões que são colocadas em pauta.
A experiência para mim foi surpreendente.
Se o filme é bom, a obra ganha um espaço maior no meu coração.
"Então, vamos tentar de novo?"



segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Segunda- feira 13

    Se eu frequentasse mesa de bar, ou tivesse um podcast que vislumbra simular a experiencia contaria mais vezes como após passar anos esperando Harry Potter chegar a Netflix, nunca reassisti na HBO max. 

    Sem denunciar muito a idade, fui me interessar pelos livros após o 5 filme, saindo do cinema com varias teorias descobrir que um primo já sabia de muito mais por ter lido, me veio memorias da terceira série onde uma professora tirava os últimos 5 minutos para ler a pedra filosofal, acredito que a ideia era que a leitura durasse o ano inteiro, só tenho a lembrança desse primeiro dia. 

    Nessa era pré-Amazon, o site mais conhecido era o Submarino e ainda assim, com muito receio encontrei uma promoção onde, cada livro sairia por 10 reais cada, lembro que estava em Minas nesse momento e de como os livros iam crescendo de tamanho e complexidade, desde então sempre digo que tive sorte de ler na época certa, enquanto eu lia, tentava ao máximo esquecer o filme para viver a experiencia e hoje prefiro ficar com as memorias dos livros, dos diálogos de Fred e Jorge que fogem a tela de cinema. 

    Não é ciência exata, gostei mais de assistir A casa do Dragão do que ler sobre Fogo e Sangue, e por ironia do destino amei a adaptação de Sandman e estou contando os dias para ver a animação de Scott Pinglim, que conheci pelo filme e já reli a trilogia duas vezes.

         Com Sandman, tive uma enorme dificuldade em conseguir a obra em um preço acessível mas fiz questão de terminar de ler antes de assistir, e adio até hoje assistir a série Fundação antes de ler o livro, apesar de ouvir que é bem diferente. Ao assistir One Piece, entendo que o Live Action, resume, traduz e adapta, mas só consegui dá mais valor ao original, Yu Yu Haksuo se aproxima do mesmo destino e fica um misto de curiosidade de ver essa nova obra e tentar preservar a mitologia estabelecida.

        A série Desventuras em Série é sem dúvida uma das minhas preferidas, e só não a assisto mais vezes justamente por entender que quero reler os livros e me surpreender, é uma questão que muitas vezes me faz mudar de opinião, pois já devo ter assistido todas as adaptações possíveis de os miseraveis, filmes, mini séries e musicais e a soma foi maior que as partes.

       Percy Jackson teve um filme muito abaixo, o próprio avatar de Angg também e são duas obras que parece que vão ter uma segunda chance, gostaria de ter tempo de reler, é um desafio equilibrar, o recordar e conhecer coisas novas. 

       Atualmente, estou lendo pela primeira vez Ponte para Terabítia, e apesar de ser um filme que me marcou já gosto mais do livro, claro, lembro o suficiente para ter os personagens do filme atuando no livro. Já falei sobre sermos playlist, e talvez minha ideia de paraíso, seja uma biblioteca com uma TV para que eu possa jogar The Last of us e até assistir novamente a série, para que eu possa ler e rever filmes da sessão da tarde, não tenho muito bem um critério. No fim, o tempo é um fator, na eternidade não. A eternidade também me assusta por não ter fim e saturar um sorvete que é tão bom por acabar e a gente ter de correr para ele não derreter. 


P.S. O livro que mais reli, é o Guia do Mochileiro, ajuda o fato do filme ser terrível. 

 

sábado, 11 de novembro de 2023

SE

 SE VOCÊ SOUBESSE O MEU MEDO POR PONTES

por não saber nadar

por não saber Voar


SE SOUBESSE COMO PRECISO CHEGAR AO OUTRO LADO.




quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Ainda não terminei o primeiro episodio mas tenho uma opinião!

    Oi, ainda não terminei o primeiro episodio mas tenho uma opinião!

    Em um multiverso onde ainda exista o twitter e eu o use, diria algo como "Aff, como assim mudaram a historia ao adaptar 1000 episódios em Oito?"  ou "Na espera do crossover com a turma da Mônica live Action"  

     Admito que não sou o maior conhecedor da obra mas sei da hipérbole dos 1000 episódios, a série 'só' adapta um arco, o que ainda é bastante coisa e entendo que é justamente esse seu proposito, sintetizar para apresentar a outro público essa historia, entretanto, acredito que muito se perde e minha principal (praticamente única) critica é a mudança na introdução do personagem Zoro, ele se sacrificar para ficar um mês preso no Sol para evitar retaliações a garotinha é diferente do que não poder mais receber recompensar, detalhes, mas detalhes que fazem toda a diferença, ainda se reproduz ele comendo o bolinho pisado mas muito se perder, Luffy "brigar'' com Cody para ele ser aceito na marinha também me fez falta. consigo ouvir a voz do Gessinger, "O principal fica fora do Resumo", quem me acompanha sabe que eu defendo o fillers, ao menos no primeiro contato com a obra, quando eu reassisti Naruto eu pulei, mas eu já tinha o apego aos personagens, na vida não é assim? Não são os inúmeros dias banais na companhia dos amigos que fortalece a relação? Ficar confortável em silencio com a pessoa é tão importante quando se sentir livre para desabafar. Gostei da experiência de The Last of Us (adaptação a série), mas será se por causa da bagagem? A parte 2 exige uma conexão com os personagens que para existir mais do que tempo, é preciso sentir que está tomando as decisões, mais fácil no play que no display. 



   Estou relendo Scott Pilgrim e espero que a animação siga sendo mais fiel do que o excelente filme, mas já me questiono quais piadas ficaram de fora. Talvez seja preciosismo, Sandman mudou e continuou bom, desventuras adicionou músicas que eu gosto, apesar de eu está indo contra a maré e tendo uma opinião impopular.

  

(A imagem original era duas rs, uma do Chico Bento em seu barco e uma da turma da Mônica vestida de pirata, tiveram a boa ideia de condensar em uma imagem)

Voltei após o episodio 3, que resume uma parte que eu acho arrastada no anime, entretanto o sentimento é que, o Doguinho que protege a loja faz falta assim como a tripulação do Usopp, acredito que a série foi bem desenvolvida e como falei, entendo as escolhas para mudar o roteiro e acredito que seja a melhor forma de eu conhecer o final da historia, logo atrás do meu primo João, que resume os animes para mim, nunca assisti o final de Naruto e graças a ele sei tudo da terceira guerra ninja mas o maior mérito dá série para mim é, tornar o Anime ainda melhor e me fazer valorizar a jornada, afinal, One Piece são os amigos que fazemos pelo caminho...



terça-feira, 29 de agosto de 2023

Ensaio sobre a irrelevância!

     Esse quase foi o título do meu livro e não estaria de todo errado, em breve, terei mais livros publicados do que vendidos. 

    Hoje foi um dia daqueles, a segunda se repetia pela segunda vez na semana, transformando a terça em um desafio só suportável com um terço na mão, abri mão do relógio no pulso logo pela manhã pois sabia que o dia iria se arrastar. Recebi a noticia que a venda dos ebooks estava desabilidade no aplicativo da Amazon, (ainda é possível comprar pelo navegador), pra ser sincero, não sei até que ponto isso pode ter interferido. Usar aparelho tem me causado tanta dor que olho cético para qualquer futuro cyberpunk, impossível me adaptar a qualquer dispositivo ao meu corpo, continuei escrevendo meu livro e fui imprimir pois apesar dos óculos ajudarem, a vista ainda pede por papel, errei a impressora e ao invés de cupom fiscal saia um poema atrás do outro, então é isso transformar a arte em negocio, por um momento cogitei lançar meu livro assim, entretanto, a formatação incorreta cortava as frases pela metade, uma pena, desperdício de papel.




    

domingo, 27 de agosto de 2023

Esse texto deveria ser um Reels

   "Sei que ás vezes uso palavras repetidas, mas quais as palavras que nunca são ditas"


     Juro que cheguei a roteirizar o vídeo mas no fim, acabo voltando as origens... certa vez comentei que se eu tivesse ido para o Youtube ao invés de começar um blog as coisas poderiam ser diferentes, entretanto são o que são. Não chega a ser novidade que venho trabalhando no meu livro e apesar de materializar em uma edição física faltava algo, levar a mensagem a mais pessoas, algumas que acompanham a muito tempo comentaram que gostariam de ler e fui lapidando, conheci outros profissionais que me ajudaram com pontos que vão além do meu conhecimento e agora é com muito prazer que anuncio que é uma obra que posso compartilhar com você. 

    Também, no finado face book, escrevi que "resolvi ficar rico e com isso comecei a escrever poesia", era uma piada, é difícil monetizar, as pessoas compram desenhos, show, mas quem encomenda poemas? 

    Passa um filme na cabeça, escrever um livro me parece ser algo grandioso, só para aqueles que tem algo a dizer, meu pai, ao lançar o seu me fez acreditar que era um sonho que apesar de grande que eu poderia alcançar, minha mãe, alfabetiza tantas crianças e tem uma letra bela que minha irmã Luana herdou. 

   Ana!ogia - A obra é o resultado de 12 anos de escrita e com isso é bem plural, gostaria de saber desenhar mas me coube escrever, gosto de pensar que fica claro o amadurecimento, é uma jornada, realmente uma obra de uma vida e gosto de pensar que deixei migalhas de pão para quem se interessa em chegar fundo na minha alma.Diante de vários, "Será se alguém ler isso?" Fui escrevendo e fico muito feliz com o resultado apesar de achar que poderia continuar eternamente lapidando.
A obra é dividida em 4 partes!
   Ana!ogia é a tentativa de tentar achar e falhar em explicar um sentimento que é indescritível.
   Anto!ogia me liberto dos versos e divido teorias que me tiram o sono de madrugada.
   Anacron!smo são poemas que acabaram ficando datados porém, fizeram sentido, um dia.
   A!egorico é quando me permito explorar mais da ficção pois sempre fui transparente e exibi abertamente minha alma, com a coragem que Drummond alertava ser necessária e Coraline conceitua.
Certa vez falei que somos eternas playlist, na impossibilidade de ler todos os livros, assistir todos os filmes, ouvir todas as músicas, fazemos o melhor em selecionar e referenciar o que nos tocou a alma.
    Talvez, certamente, o trabalho mais árduo foi escolher quais poemas não iriam fazer parte desse projeto, atenção a muitas coisas é desatenção as outras. 

     Sou tímido para uma sessão de autógrafos e continuo postando meus textos de madrugada quando a maioria dorme, contrariando as estratégias de marketing posso oferecer a vocês só o que sou, e na eterna dúvida se estou falando com todos ou com ninguém, cheguei até aqui e ... 

...Fica o convite sincero, vem se perder no meu mar de cachos.










quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Fobias

   Ao pensar em fobia lembro inicialmente que havia ou ainda há, na med imagem um elevador com vista para a rua, sendo criança em uma cidade pequena, eu não tinha contato com elevador, acredito que nessa época até o shopping Teresina só tinha um andar, enquanto crianças pediam para ir diversas vezes, o frio na barriga me incomodava. Claro, quando se assistiu tantos filmes de terror quanto eu, sabemos que um lápis pode ser fatal mas a ideia de ficar preso num elevador é terrível, angustiante. Há um filme chamado "Assim na terra, como no Inferno" admito que tive de procurar o título mas lembro da sensação de pensar que nunca entraria em um túnel, tendo espirito ou não do outro lado.

Espíritos são um Medo real, explico, ao assistir Jogos Mortais, sempre racionalizei da seguinte forma, por que um assassino iria vim até o Brasil? Por que ele iria atrás de mim? O que me ajudava dormir a noite; Espíritos não respeitam fronteiras, não são parados por paredes e nem tem fraquezas como a prata é para o lobisomem, me parece uma luta impossível e assustadora.   

Tenho um medo particular que é de cair de lugar alto, não é da altura em si, pois ao andar de avião me incomodei bem mais com ser um local fechado do que alto, mas o terraço de um prédio já me deixa de pernas bambas, certa vez fomos ao mirante da cidade, o porteiro perguntou se iriamos pular lá de cima, parece que já havia acontecido, ao falar que não ele acreditou e não colocou mais obstáculos. Não pulamos mas sentei e me agrarei a grade, tive bastaste medo e desde então nunca mais desafiei locais altos que não tenham uma parede.

 Eu sempre citei como o maior medo o esquecimento, talvez seja mais uma resposta filosófica, atualmente o que me deixa com o coração acelerado é o dentista, a sensação de estar vulnerável enquanto ouço uma barulho de serra elétrica me deixa em pânico. Entretanto aperto a mão e enfrento pois é necessário cuidar da saúde, recentemente tive de colocar aparelho e antes informei a dentista do meu desconforto, ela não usou a maquina e fez a limpeza de forma manual, me deixou mais tranquilo, e sempre informando o que iria fazer e quais partes iriam gerar desconforto, conversar sobre ajudou. O aparelho em si gera o incomodo e a ideia de ser 1 ano assim me deixa bolado, se fosse menos tempo, ficaria em greve de fome e em silencio, 1 ano é muito

Hoje foi um dia triste, após o trabalho fui jogar uma partida de lol, jogo que iniciei durante a pandemia para me manter mais próximo dos meus amigos e houve um episodio de racismo, é algo broxante, tira a vontade de jogar o game, de fazer parte dessa comunidade é algo revoltante, claro que parei de jogar de imediato, uma vitória seria derrota em ser conivente, reportei pelo jogo, abri ticket enviando e-mail para a dona do jogo, mas o sentimento de impunidade existe. 

   Fora do jogo, no twitter ou x, em um post do Jovem Nerd que anunciava um episódio do Podcast Caneca de Mamicas, onde o tema era pessoas trans, e os comentários eram tristes por mostrar tamanho preconceito, admito não conhecer tanto da causa para escrever sobre mas o preconceito em geral me deixa chocado de ainda existir e por vezes ganhar força. 

   Tenho aprendido muito sobre universos além do meu e fico feliz de em essência aceitar as pessoas como são, eu ia até brincar falando que exceto arbitro de futebol mas a seriedade não abre espaço para a piada. Infelizmente na vida, não há report, e não sei até que ponto é bom ou ruim viver numa bolha, é ruim pois é uma bolha, é bom pois evita de a gente ler comentários que 50 anos atrás seriam atrasados, em um cenário ideal atrasados desde sempre.    

   Continuo apreciando o trabalho do Jovem Nerd e agradeço todos os debates. Poderia colocar na conversa Leon e Nilce, outros influencers que sempre me trouxeram muita informação.

   Ser esquecido para ser um problema menor quando há outras questões, ser atacado por ser quem é, me entristece e com inúmeros filmes, a mensagem ainda não é unanime, há quem não entendeu X-Men ou Sandman, Scott Pilgrim minha última leitura coloca o protagonista e seu amigo gay, dividindo a cama, brincando com uma naturalidade que devia ser natural. Estou escrevendo meus livros e e se há dúvida esse é meu posicionamento, se você seguia o blog e discorda, lamento.