segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Ramona Flowers contra o Mundo

    Recentemente dei meus dois centavos de opinião sobre as adaptações de obras e como via de regra, acabo tendendo a preferir por guardar na memoria o original. 

    A Netflix lançou uma animação de Scott Pilgrim e me surpreendeu ao romper com o original e ser quase uma metade linguagem, onde assim como é introduzido o Guia do Mochileiro conhecer os conceitos da física ajudam a tornar a obra mais espetacular mas para quem está chegando despreparado é uma historia muito boa. Ao mudar o protagonista, o ponto de vista, podemos acompanhar novamente os personagens que nos cativaram e nos surpreender com uma historia que não sabemos cada frame. 

   É um privilegio ver os cabelos em cores (apesar de sentir falta dos penteados diferentes), ouvir a banda e outras adições que essa nova mídia permite, para os mais rigorosos o filme já era uma excelente adaptação dos 3 livros, para mim, vou sempre gostar das páginas que dedicam tempo para os fatos cotidianos e pesquisar no pinterest a mesma cena em inglês e a cores. 


P.S: Apesar de não ser a obra que eu esperava, é com certeza a que eu precisava, arrancou sorrisos sinceros e com gosto de felicidade. 

Não sei ao certo como a historia chega a quem não é um fã mas a sensação é de que assim como Deadpool aproveitaram uma grande oportunidade, uma vez que a linguagem da obra sempre teve a metaliguagem. Viagens no tempo tem sido um tema recorrente e logo menos vou reassistir O Predestinado que volto a HBO max.

Scott Pilgrim, se tornou uma das minhas obras favoritas, ao mostrar o amadurecimento dessa casal falho em busca de uma responsabilidade afetiva, tenho resenhas dos livros e um podcast sobre. Acompanhar essa releitura, é daquelas coisas que a gente não sabia que precisávamos, mas que agradeço a Netflix por proporcionar, sem ser um fã chato que largou ao ver as mudanças tive uma nova experiencia muito boa, talvez misturando também, o brilho eterno de uma mente sem lembranças, pelo fato dos cabelos coloridos, sempre associei, evitar sofrer faz a gente perder muita coisa boa. 

Acredito que é gostoso apreciar a jornada. 20/11/23


VOLUME 1 

20/07/22

1,2,3,4 WE ARE SEX BOB-OMB

Há alguns fenômenos na vida onde somos apresentados as coisas de forma diferente da lógica por exemplo primeiro conheci Terra de Gigantes dos Engenheiros e só depois Mother do Pink Floyd, há quem ache que It copiou Stranger Things mas mais do que referencias é interessante as adaptações, eu assisti o Filme do Scott antes de ter contato com o livro e o filme em si é um primor em trazer os elementos do quadrinho para uma outra mídia, mas sabendo o enredo a experiência foi boa?

Completamente divertido, me fez ri novamente de piadas já conhecidas e agregaram mais valor a obra audiovisual por eu ver algumas cenas que devem ter tido como roteiro as páginas! Scott apesar de protagonista tem suas falhas, não terminar seu namoro é uma delas mas tem o carisma de quem não faz por mal, na verdade tem medo das consequências como todo jovem fazendo a transição para a vida adulta.

Uma coisa que senti falta foi pela falta de cores não ver de forma tão gráfica as mudanças no cabelo da Ramona mas a experiência é divertida e trata vários temas com leveza.


VOLUME 2

26/09/2022

Divertido como uma aventura deve ser

Primeiro gostaria de falar que eu pagaria mais caro se houvesse uma versão colorida só para ver as mudanças no cabelo da Ramona, as artes do Pinterest me ajudam a imaginar.
O pequeno Neil é idêntico ao ator do filme.

Scott é um cara que vive de boas, talvez seu maior super poder seja esse mas nesse volume a gente o acompanha em coisas que pareciam impensáveis como arrumar um emprego, falar a palavra com A, e deixar a casa de seu amigo Wallace. A trama mescla o cotidiano de uma banda amadora com grandes lutas com espadas, com os personagens constantemente fazendo uso da meta linguagem e um senso de humor afiado que brinca com o fato do veganismo da super poderes.
A gente ver dois jovens imaturos tentando da um próximo passo e claro, referências visuais do vídeo game sendo muito bem utilizadas.
Depois de ler sandman e boa noite pun pun, um tom mais leve é bem vindo
Vou ler o terceiro em sequência.



VOLUME 3


07/10/2022

+ 100 xp

Eu comecei a trilogia com um questionamento que retornou recentemente, vale dedicar tempo a uma história que você sabe como termina, digo por exemplo, assistir um filme que você leu o livro.
A resposta que tenho é que: Sim.
O filme é excelente mas ler é muito saboroso, ainda que falte as cores no cabelo da Ramona, temos tempo para entender o Scott que por vezes parece desleixado mas na verdade se esforça pra ser melhor, é como o Peter Pan, menos malvado mas com a memória igualmente ruim e isso é destacado, se esquecemos os erros, somos fadados a repeti-los. Por isso ele precisa se enfrentar.
A Ramona partir, é interessante vivência o Luto do Scott e as reflexões que são colocadas em pauta.
A experiência para mim foi surpreendente.
Se o filme é bom, a obra ganha um espaço maior no meu coração.
"Então, vamos tentar de novo?"



segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Segunda- feira 13

    Se eu frequentasse mesa de bar, ou tivesse um podcast que vislumbra simular a experiencia contaria mais vezes como após passar anos esperando Harry Potter chegar a Netflix, nunca reassisti na HBO max. 

    Sem denunciar muito a idade, fui me interessar pelos livros após o 5 filme, saindo do cinema com varias teorias descobrir que um primo já sabia de muito mais por ter lido, me veio memorias da terceira série onde uma professora tirava os últimos 5 minutos para ler a pedra filosofal, acredito que a ideia era que a leitura durasse o ano inteiro, só tenho a lembrança desse primeiro dia. 

    Nessa era pré-Amazon, o site mais conhecido era o Submarino e ainda assim, com muito receio encontrei uma promoção onde, cada livro sairia por 10 reais cada, lembro que estava em Minas nesse momento e de como os livros iam crescendo de tamanho e complexidade, desde então sempre digo que tive sorte de ler na época certa, enquanto eu lia, tentava ao máximo esquecer o filme para viver a experiencia e hoje prefiro ficar com as memorias dos livros, dos diálogos de Fred e Jorge que fogem a tela de cinema. 

    Não é ciência exata, gostei mais de assistir A casa do Dragão do que ler sobre Fogo e Sangue, e por ironia do destino amei a adaptação de Sandman e estou contando os dias para ver a animação de Scott Pinglim, que conheci pelo filme e já reli a trilogia duas vezes.

         Com Sandman, tive uma enorme dificuldade em conseguir a obra em um preço acessível mas fiz questão de terminar de ler antes de assistir, e adio até hoje assistir a série Fundação antes de ler o livro, apesar de ouvir que é bem diferente. Ao assistir One Piece, entendo que o Live Action, resume, traduz e adapta, mas só consegui dá mais valor ao original, Yu Yu Haksuo se aproxima do mesmo destino e fica um misto de curiosidade de ver essa nova obra e tentar preservar a mitologia estabelecida.

        A série Desventuras em Série é sem dúvida uma das minhas preferidas, e só não a assisto mais vezes justamente por entender que quero reler os livros e me surpreender, é uma questão que muitas vezes me faz mudar de opinião, pois já devo ter assistido todas as adaptações possíveis de os miseraveis, filmes, mini séries e musicais e a soma foi maior que as partes.

       Percy Jackson teve um filme muito abaixo, o próprio avatar de Angg também e são duas obras que parece que vão ter uma segunda chance, gostaria de ter tempo de reler, é um desafio equilibrar, o recordar e conhecer coisas novas. 

       Atualmente, estou lendo pela primeira vez Ponte para Terabítia, e apesar de ser um filme que me marcou já gosto mais do livro, claro, lembro o suficiente para ter os personagens do filme atuando no livro. Já falei sobre sermos playlist, e talvez minha ideia de paraíso, seja uma biblioteca com uma TV para que eu possa jogar The Last of us e até assistir novamente a série, para que eu possa ler e rever filmes da sessão da tarde, não tenho muito bem um critério. No fim, o tempo é um fator, na eternidade não. A eternidade também me assusta por não ter fim e saturar um sorvete que é tão bom por acabar e a gente ter de correr para ele não derreter. 


P.S. O livro que mais reli, é o Guia do Mochileiro, ajuda o fato do filme ser terrível. 

 

sábado, 11 de novembro de 2023

SE

 SE VOCÊ SOUBESSE O MEU MEDO POR PONTES

por não saber nadar

por não saber Voar


SE SOUBESSE COMO PRECISO CHEGAR AO OUTRO LADO.




quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Ainda não terminei o primeiro episodio mas tenho uma opinião!

    Oi, ainda não terminei o primeiro episodio mas tenho uma opinião!

    Em um multiverso onde ainda exista o twitter e eu o use, diria algo como "Aff, como assim mudaram a historia ao adaptar 1000 episódios em Oito?"  ou "Na espera do crossover com a turma da Mônica live Action"  

     Admito que não sou o maior conhecedor da obra mas sei da hipérbole dos 1000 episódios, a série 'só' adapta um arco, o que ainda é bastante coisa e entendo que é justamente esse seu proposito, sintetizar para apresentar a outro público essa historia, entretanto, acredito que muito se perde e minha principal (praticamente única) critica é a mudança na introdução do personagem Zoro, ele se sacrificar para ficar um mês preso no Sol para evitar retaliações a garotinha é diferente do que não poder mais receber recompensar, detalhes, mas detalhes que fazem toda a diferença, ainda se reproduz ele comendo o bolinho pisado mas muito se perder, Luffy "brigar'' com Cody para ele ser aceito na marinha também me fez falta. consigo ouvir a voz do Gessinger, "O principal fica fora do Resumo", quem me acompanha sabe que eu defendo o fillers, ao menos no primeiro contato com a obra, quando eu reassisti Naruto eu pulei, mas eu já tinha o apego aos personagens, na vida não é assim? Não são os inúmeros dias banais na companhia dos amigos que fortalece a relação? Ficar confortável em silencio com a pessoa é tão importante quando se sentir livre para desabafar. Gostei da experiência de The Last of Us (adaptação a série), mas será se por causa da bagagem? A parte 2 exige uma conexão com os personagens que para existir mais do que tempo, é preciso sentir que está tomando as decisões, mais fácil no play que no display. 



   Estou relendo Scott Pilgrim e espero que a animação siga sendo mais fiel do que o excelente filme, mas já me questiono quais piadas ficaram de fora. Talvez seja preciosismo, Sandman mudou e continuou bom, desventuras adicionou músicas que eu gosto, apesar de eu está indo contra a maré e tendo uma opinião impopular.

  

(A imagem original era duas rs, uma do Chico Bento em seu barco e uma da turma da Mônica vestida de pirata, tiveram a boa ideia de condensar em uma imagem)

Voltei após o episodio 3, que resume uma parte que eu acho arrastada no anime, entretanto o sentimento é que, o Doguinho que protege a loja faz falta assim como a tripulação do Usopp, acredito que a série foi bem desenvolvida e como falei, entendo as escolhas para mudar o roteiro e acredito que seja a melhor forma de eu conhecer o final da historia, logo atrás do meu primo João, que resume os animes para mim, nunca assisti o final de Naruto e graças a ele sei tudo da terceira guerra ninja mas o maior mérito dá série para mim é, tornar o Anime ainda melhor e me fazer valorizar a jornada, afinal, One Piece são os amigos que fazemos pelo caminho...



terça-feira, 29 de agosto de 2023

Ensaio sobre a irrelevância!

     Esse quase foi o título do meu livro e não estaria de todo errado, em breve, terei mais livros publicados do que vendidos. 

    Hoje foi um dia daqueles, a segunda se repetia pela segunda vez na semana, transformando a terça em um desafio só suportável com um terço na mão, abri mão do relógio no pulso logo pela manhã pois sabia que o dia iria se arrastar. Recebi a noticia que a venda dos ebooks estava desabilidade no aplicativo da Amazon, (ainda é possível comprar pelo navegador), pra ser sincero, não sei até que ponto isso pode ter interferido. Usar aparelho tem me causado tanta dor que olho cético para qualquer futuro cyberpunk, impossível me adaptar a qualquer dispositivo ao meu corpo, continuei escrevendo meu livro e fui imprimir pois apesar dos óculos ajudarem, a vista ainda pede por papel, errei a impressora e ao invés de cupom fiscal saia um poema atrás do outro, então é isso transformar a arte em negocio, por um momento cogitei lançar meu livro assim, entretanto, a formatação incorreta cortava as frases pela metade, uma pena, desperdício de papel.




    

domingo, 27 de agosto de 2023

Esse texto deveria ser um Reels

   "Sei que ás vezes uso palavras repetidas, mas quais as palavras que nunca são ditas"


     Juro que cheguei a roteirizar o vídeo mas no fim, acabo voltando as origens... certa vez comentei que se eu tivesse ido para o Youtube ao invés de começar um blog as coisas poderiam ser diferentes, entretanto são o que são. Não chega a ser novidade que venho trabalhando no meu livro e apesar de materializar em uma edição física faltava algo, levar a mensagem a mais pessoas, algumas que acompanham a muito tempo comentaram que gostariam de ler e fui lapidando, conheci outros profissionais que me ajudaram com pontos que vão além do meu conhecimento e agora é com muito prazer que anuncio que é uma obra que posso compartilhar com você. 

    Também, no finado face book, escrevi que "resolvi ficar rico e com isso comecei a escrever poesia", era uma piada, é difícil monetizar, as pessoas compram desenhos, show, mas quem encomenda poemas? 

    Passa um filme na cabeça, escrever um livro me parece ser algo grandioso, só para aqueles que tem algo a dizer, meu pai, ao lançar o seu me fez acreditar que era um sonho que apesar de grande que eu poderia alcançar, minha mãe, alfabetiza tantas crianças e tem uma letra bela que minha irmã Luana herdou. 

   Ana!ogia - A obra é o resultado de 12 anos de escrita e com isso é bem plural, gostaria de saber desenhar mas me coube escrever, gosto de pensar que fica claro o amadurecimento, é uma jornada, realmente uma obra de uma vida e gosto de pensar que deixei migalhas de pão para quem se interessa em chegar fundo na minha alma.Diante de vários, "Será se alguém ler isso?" Fui escrevendo e fico muito feliz com o resultado apesar de achar que poderia continuar eternamente lapidando.
A obra é dividida em 4 partes!
   Ana!ogia é a tentativa de tentar achar e falhar em explicar um sentimento que é indescritível.
   Anto!ogia me liberto dos versos e divido teorias que me tiram o sono de madrugada.
   Anacron!smo são poemas que acabaram ficando datados porém, fizeram sentido, um dia.
   A!egorico é quando me permito explorar mais da ficção pois sempre fui transparente e exibi abertamente minha alma, com a coragem que Drummond alertava ser necessária e Coraline conceitua.
Certa vez falei que somos eternas playlist, na impossibilidade de ler todos os livros, assistir todos os filmes, ouvir todas as músicas, fazemos o melhor em selecionar e referenciar o que nos tocou a alma.
    Talvez, certamente, o trabalho mais árduo foi escolher quais poemas não iriam fazer parte desse projeto, atenção a muitas coisas é desatenção as outras. 

     Sou tímido para uma sessão de autógrafos e continuo postando meus textos de madrugada quando a maioria dorme, contrariando as estratégias de marketing posso oferecer a vocês só o que sou, e na eterna dúvida se estou falando com todos ou com ninguém, cheguei até aqui e ... 

...Fica o convite sincero, vem se perder no meu mar de cachos.










quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Fobias

   Ao pensar em fobia lembro inicialmente que havia ou ainda há, na med imagem um elevador com vista para a rua, sendo criança em uma cidade pequena, eu não tinha contato com elevador, acredito que nessa época até o shopping Teresina só tinha um andar, enquanto crianças pediam para ir diversas vezes, o frio na barriga me incomodava. Claro, quando se assistiu tantos filmes de terror quanto eu, sabemos que um lápis pode ser fatal mas a ideia de ficar preso num elevador é terrível, angustiante. Há um filme chamado "Assim na terra, como no Inferno" admito que tive de procurar o título mas lembro da sensação de pensar que nunca entraria em um túnel, tendo espirito ou não do outro lado.

Espíritos são um Medo real, explico, ao assistir Jogos Mortais, sempre racionalizei da seguinte forma, por que um assassino iria vim até o Brasil? Por que ele iria atrás de mim? O que me ajudava dormir a noite; Espíritos não respeitam fronteiras, não são parados por paredes e nem tem fraquezas como a prata é para o lobisomem, me parece uma luta impossível e assustadora.   

Tenho um medo particular que é de cair de lugar alto, não é da altura em si, pois ao andar de avião me incomodei bem mais com ser um local fechado do que alto, mas o terraço de um prédio já me deixa de pernas bambas, certa vez fomos ao mirante da cidade, o porteiro perguntou se iriamos pular lá de cima, parece que já havia acontecido, ao falar que não ele acreditou e não colocou mais obstáculos. Não pulamos mas sentei e me agrarei a grade, tive bastaste medo e desde então nunca mais desafiei locais altos que não tenham uma parede.

 Eu sempre citei como o maior medo o esquecimento, talvez seja mais uma resposta filosófica, atualmente o que me deixa com o coração acelerado é o dentista, a sensação de estar vulnerável enquanto ouço uma barulho de serra elétrica me deixa em pânico. Entretanto aperto a mão e enfrento pois é necessário cuidar da saúde, recentemente tive de colocar aparelho e antes informei a dentista do meu desconforto, ela não usou a maquina e fez a limpeza de forma manual, me deixou mais tranquilo, e sempre informando o que iria fazer e quais partes iriam gerar desconforto, conversar sobre ajudou. O aparelho em si gera o incomodo e a ideia de ser 1 ano assim me deixa bolado, se fosse menos tempo, ficaria em greve de fome e em silencio, 1 ano é muito

Hoje foi um dia triste, após o trabalho fui jogar uma partida de lol, jogo que iniciei durante a pandemia para me manter mais próximo dos meus amigos e houve um episodio de racismo, é algo broxante, tira a vontade de jogar o game, de fazer parte dessa comunidade é algo revoltante, claro que parei de jogar de imediato, uma vitória seria derrota em ser conivente, reportei pelo jogo, abri ticket enviando e-mail para a dona do jogo, mas o sentimento de impunidade existe. 

   Fora do jogo, no twitter ou x, em um post do Jovem Nerd que anunciava um episódio do Podcast Caneca de Mamicas, onde o tema era pessoas trans, e os comentários eram tristes por mostrar tamanho preconceito, admito não conhecer tanto da causa para escrever sobre mas o preconceito em geral me deixa chocado de ainda existir e por vezes ganhar força. 

   Tenho aprendido muito sobre universos além do meu e fico feliz de em essência aceitar as pessoas como são, eu ia até brincar falando que exceto arbitro de futebol mas a seriedade não abre espaço para a piada. Infelizmente na vida, não há report, e não sei até que ponto é bom ou ruim viver numa bolha, é ruim pois é uma bolha, é bom pois evita de a gente ler comentários que 50 anos atrás seriam atrasados, em um cenário ideal atrasados desde sempre.    

   Continuo apreciando o trabalho do Jovem Nerd e agradeço todos os debates. Poderia colocar na conversa Leon e Nilce, outros influencers que sempre me trouxeram muita informação.

   Ser esquecido para ser um problema menor quando há outras questões, ser atacado por ser quem é, me entristece e com inúmeros filmes, a mensagem ainda não é unanime, há quem não entendeu X-Men ou Sandman, Scott Pilgrim minha última leitura coloca o protagonista e seu amigo gay, dividindo a cama, brincando com uma naturalidade que devia ser natural. Estou escrevendo meus livros e e se há dúvida esse é meu posicionamento, se você seguia o blog e discorda, lamento. 



segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Coluna esportiva de Segunda

    Humberto Gessinger canta que não consegue odiar ninguém, do goleiro ao centroavante, do juiz ao presidente.  

     Primeiro, fica claro que ele não é vascaíno, onde sabemos o nome até do diretor de futebol muito mais para tecer as justificáveis criticas do que por qualquer outro motivo, mas apesar de tantas letras resumirem momentos da minha vida, sobre essa eu lanço um "discordo, craque"

      Vasco ganhou nesse domingo em um maracanã lotado e em festa, festa pelo que? Tendo em vista que o time amarga uma posição na zona de rebaixamento? Festa pelo prazer de torcer, algo que foi cerceado, em um primeiro momento por consequência de atos da própria torcida que frustrada deu vazão a violência mas que a punição foi prolongada por argumentos elitistas que o Vasco sempre combateu, combate e irá combater. 

      O jogo em si foi dramático, com um gol no inicio, o clube cruzmaltino me deu esperança ao continuar jogando, sem apenas recuar e esperar o empate, ainda assim o jogo continuou em aberto até o último lance, o gramado (também alvo de debate) estava péssimo e isso foi evidenciado quando se transformou em lava com a forte chuva, somado a isso, o atacante Hulk que na minha humilde opinião é um dos mais perigosos no território nacional, teve diversas chances de soltar o pé e felizmente para nós, gerar grandes fotos do goleiro defendendo e caindo na lama. 

     O ponto negativo é o mesmo a muito tempo. Não estou falando do lateral. A arbitragem brasileira é terrível, deprimente! Acompanhei o futebol mais de perto em 2011 e ficava doente ao ver os erros dentro da área do clube da gávea, onde o juiz sempre se distraia diante de puxões e pontapés. A injustiça é a pior das violências é como pensa o Gabriel, o pensador e para mim foi algo que me afastou do esporte.

    Conheci o futebol americano e na época era novidade o replay em vídeo para dá ao jogo uma decisão justa, e resolver na hora se passou da linha ou não, é algo ágil e com poucos erros. 

     Chegou o VAR e pode parecer contradição eu ver com mãos olhos mas eu explico, a tecnologia é usada por pessoas e essas continuam sendo o problema, não raro, vejo no instragram um áudio onde o Gabriel Barbosa pisa na perna de um adversário e tem tem o ato justificado "ele ia pousar o pé onde? Segue o jogo" 

    League of legends apesar dos pauses também trás essa sensação que o jogo fica nas mãos dos players. 

    Vou me estender e comentar da dicotomia que é torcer para o Vasco e Loud nesse momento, enquanto um, comemoramos o mínimo. Não perder o pênalti, jogar de forma competitiva, ganhar 3 pontos em casa a verduxa vem de uma série de vitorias que faz eu me questionar quando será o fim, cada vez mais perto de forma estatística mas que poderia durar mais tempo. 

                                                                              Luan 

    

quinta-feira, 16 de março de 2023

...

     Estou ouvindo Mallu mais uma vez, como se fosse a primeira vez, pelo You Tube reprisei uma apresentação feita no saudoso programa do Jô, uma garota de 15 anos e que sorria a cada nota... surgiu um questionamento, o quanto é mais gostoso acompanhar a historia ser vivida e assistir esse tipo de coisa ao vivo ou olhar agora, com uma discografia bem mais ampla e no spotify. 

    Assisti Game of Thornes pela primeira vez durante a pandemia, ou seja, maratonei, e como tudo tem deu lado bom e ruins, não esperava anos entre uma temporada e outra ao mesmo tempo, não vivi aqueles domingos reunidos com os amigos, minha experiência foi mais prazerosa por ao fim de cada temporada ouvir os podcast das época onde as pessoas assim como eu também desconheciam o final.

  Alguns textos atrás citei The Walking Dead, e reassisti até a sétima temporada, me surpreendi por a Beth ter seu protagonismo lá para a quinta temporada, na minha lembrança era perto da terceira, e o evento final para mim seria a morte da Olivia mas assisti até o surgimento do Negan, acho que essa é uma das poucas série que fui a favor do suspense um domingo de cada vez, minha vontade é que A casa do Dragão e The Last of Us, fossem lançados logo, em contradição a isso, não li o livro que anteciparia para mim as mortes em busca do trono e acho que foi bom viver a época do ps4 e solitário conhecer a historia do Joel e Ellie após comprar o jogo por acaso, talvez a pequena Luna, (Spoiler) vá assistir a série quando já tiver sido finalizada e não vai ter tantos anos para maturar os sentimentos, para perdoar a Abby, só até rever a cena... por entender Joel e Ellie, ainda que ambos errem, quero deixar em definitivo que o momento mais triste da minha vida (Considerando todos os rebaixamentos do Vasco) é quando Ellie vai tocar o vioção (que Joel a ensinou) e não consegue completar as notas pois a vingança lhe custou seus dedos, vão se os anéis, os dedos também e juro que apesar de todos os pesares, entendo que ela não tinha escolha, era uma jornada que precisava ser vivida e é tão ... a arte em seu sentido mais puro que dá medo como vai ser adaptado pois não consigo imaginar como seria melhor do que foi. 

    Assistir tudo de uma vez ou viver a ansiedade de acompanhar algo ser criado...

sexta-feira, 3 de março de 2023

Saindo antes do fim

     A experiencia de THE LAST OF US segue sendo indescritível e uma vez que não é possível descrever, não há muito a se somar nos textos entretanto por ser somente um episodio semanal acabei reassistindo parte de outra série, The Walking Dead.

     Nas férias eu revisitei Supernatural colocando em pratica a minha teoria que o seu final ideal é na quinta temporada e apesar de em outro momento eu ter assistido até perder as contas dessa vez escolhi eu colocar o ponto final da historia. (Importante ressaltar que há episódios bons após a quinta temporada mas nenhum outro momento fecharia a historia tão bem.

    Esse padrão se repete em livros, talvez o mais antigo seja, a trilogia de 5 livros do Guia do Mochileiro das Galáxias, que por mais que eu tenha lido os primeiros 3 volumes inúmeras vezes, sempre guardei os dois últimos como quem guarda um chocolate para após o almoço. 

   Diferente do Guia onde tenho todos os volumes de Sandman eu só tenho os 3 primeiros, e como li o segundo em digital, tive de reler e vi que pelo menos para mim faz total diferença, a série da Netflix foi primorosa mas eu me contaria com somente uma temporada deixando o resto para os quadrinhos... mas certamente irei assistir. Os arcos Estação das Brumas e Entes Queridos (esse último meu favorito) me fizeram ter um sentimento de conclusão muito forte e até porque se são perpétuos em certa medida prefiro deixar o final para a imaginação e claro, vivi um momento onde era impossível comprar por menos de meio salario mínimo.

    Toda regra tem sua exceção, li apaixonadamente Desventuras em série que brinca com o número 13 em capítulos e volumes, Boa Noite, Pun Pun. Li na velocidade que a Amazon me enviava o próximo e até então por mais que a série seja ruim tentei por muito anos levar até o fim e agora tenho feito essa adaptação que só é possível por ver o declínio antes.

   Finalmente chegando em The Walking Dead, tenho ótimas lembranças, os episódios saiam domingo a noite, acredito que tenha dito a primeira série que acompanhei assim, era pré netflix e muitas vezes durante um período do ano competia o horário com jogos da NFL, quase sempre felizmente eu conseguia assistir e voltar a tempo para os últimos minutos da partida. O primeiro passo é diferenciar tudo de TLOU, fora os zumbis, cada episodio de The Last seria uma temporada de Dead facilmente mas são apenas diferentes, me impressiono com a maquiagem bem feita por Dead e como seus zumbis são tão lentos e frágeis. Estou atualmente na terceira temporada quando Beth ainda é uma personagem bem secundaria, cuidado com o spoiler mas ela vai ganhar o protagonismo e morrer, o que talvez tenha sido para mim a morte mais impactante da série mas após tanta temporadas ela ficou subterrada, uma pratica legal era que antes de cada temporada nova a Fox reprisava todas as outras de forma continuar ou seja, se você dormisse as 3 am e acordasse as 6 já havia perdido 3 ep, a pratica fez sentido acho que até a quinta quando começava a transmitir na sexta a tarde para sincronizar com o domingo a noite. 


Em qual temporada se perdeu? Depois de um tempo saiu dos domingo a noite e comecei a assistir no horário de almoço, mas perguntava com os horrores da tv não tiravam o apetite.. a fome era grande. 



Luan 

     

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Aprendendo a assoviar

    Acredito que o segredo de uma boa adaptação é captar a essência. 

    Existem inúmeras obras sobre zumbis e The Last of Us se destaca por não ser sobre isso, até mesmo o jogo é mais do que os momentos de ação, ou aquela parte difícil que temos de repetir até decorar a posição de cada inimigo, é sobre jornada e como toda boa jornada, o dialogo é o que torna uma obra de arte, é a garota que nunca teve acesso a internet mas sonha com a Lua, é sobre um cara letal com um rifle mas que penetra mais fundo ainda quando toca violão, é sobre explicar as regras de uma partida de futebol americano ou fazer trocadilhos ruins (cá entre nós, são os melhores)

   The Last of us, é sobre criar laços, sabe, aqueles do pequeno príncipe... Quando Ellie chegou era uma garota como qualquer outra com a boca suja, é conviver com ela que a torna única e junto com Rhaenyra, Hinata e Sunny, são meus personagens femininos da ficção favoritos e a tatuagem dela é a única que pretendo colocar na minha pele quando melhorar o shape.

   Se você não liga para spoiler... continue.

    The Last of us parte 2 é TÃO BOM, que às vezes, esqueço como a primeira parte é primorosa em criar esse laço, eu passo pano para Joel e passo pano para Ellie que fez o que fez na sua vingança mas é impossível, pedir pro Naruto ver que o Sasuke é um trouxa e é impossível para falar para não fazer tudo e abrir mão de tudo por alguém que fez/faria isso por você.

   Meu coração se aperta ao pensar como vão adaptar a cena da Ellie tocando violão e no fim, sem os dedos perder a ultima parte do Joel que a acompanhava, meu coração clama por ver eles com capacete de astronauta. Certa vez eu falei que 27 anos seria o suficiente, eu estava errado, preciso ver mais coisas, algumas, mais de uma vez.


Luan 


 

domingo, 5 de fevereiro de 2023

The last of us

 Queridos leitores, 


 Ando escrevendo o livro ou livros dependendo do ponto de vista e isso trás uma grande retrospectiva de varias fases da minha vida. Falando em fases, pausei o quarto episodio de The Last of Us no meio para dividir um pouco da minha experiência com vocês, joguei o jogo pela primeira vez em 2019 como a retrospectiva do Google me lembrou esses dias e nesse a Bella Ramsey finalmente me ganhou como Ellie ao começar a fazer os trocadilho tão icônicos enquanto andamos pelo mapa. Eu ia pedir desculpas pelo spoiler mas ... acredito que cada vez mais é um problema cada vez menor. Eu fiz questão de ler Sandman antes de assistir a série da Netflix e garanto que não era a sensação de surpresa que tornava um episodio bom mas sim, o cuidado de transmitir para outra mídia o conteúdo original e oferecendo adaptações assim como a HBO faz agora, admito que a tensão pela segunda parte já me tira o sono e ao mesmo tempo é uma daquelas coisas que me faz pensar que o mundo não pode acabar antes de eu conseguir ver.

Me questiono porque assistir uma série Live Action trás tanta emoção, talvez por que o jogo demande mais horas? Talvez por por mais bem feito que seja feita a animação a gente se reconhece melhor nos atores, talvez a gente só queira rever a historia de uma maneira um pouquinho diferente mas quase igual. 

Meus últimos textos tem sido resenhas, assim foi com Sandman e Boa Noite Pun Pun, e está sendo com The last Of Us, em minha defesa, se não consegui esperar o fim do episodio eu iria conseguir esperar a série toda? O texto acaba ficando datado mas tudo bem, não inclui esses no livro mas sabe o que dizem sobre cartas abertas, podemos está conversando com todo mundo ou com ninguém, tenho vontade de fazer uma resenha mais completa e vou reler essas obras, 2023 como um todo será um ano de retrospectivas, inclusive questionei minha mãe como ela pode gostar de Dorama e não gostar de Anime, sei que um é do Japão e o outro da Coreia mas acredito que a grande barreira para ela seja a questão que um é animação, tenho revisto Naruto, acredito que de todos os animes que demandam vários episodios para uma batalha esse é o único que me prende a atenção e tem até me surpreendido pois é até melhor do que eu lembrava, uma boa historia sempre fará a diferença.

Acho que a série vai levar essa historia a muitas pessoas que talvez ficassem a margem mas degustar de boas obras em diferentes mídias é muito bom, cada uma tem seu sabor, fico feliz da HBO ter o cuidado que tem em contar a historia e a cada capitulo eu tenho um misto de nostalgia, ao ouvir as vozes dos dubladores do jogo, as músicas, os palavrões ao fundo e uma tensão pois sei que muitos desafios então por vim, só queria dizer para quem está curtindo os episódios que eu fiz tudo isso com 5 balas e muita vontade.