segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Coluna esportiva de Segunda

    Humberto Gessinger canta que não consegue odiar ninguém, do goleiro ao centroavante, do juiz ao presidente.  

     Primeiro, fica claro que ele não é vascaíno, onde sabemos o nome até do diretor de futebol muito mais para tecer as justificáveis criticas do que por qualquer outro motivo, mas apesar de tantas letras resumirem momentos da minha vida, sobre essa eu lanço um "discordo, craque"

      Vasco ganhou nesse domingo em um maracanã lotado e em festa, festa pelo que? Tendo em vista que o time amarga uma posição na zona de rebaixamento? Festa pelo prazer de torcer, algo que foi cerceado, em um primeiro momento por consequência de atos da própria torcida que frustrada deu vazão a violência mas que a punição foi prolongada por argumentos elitistas que o Vasco sempre combateu, combate e irá combater. 

      O jogo em si foi dramático, com um gol no inicio, o clube cruzmaltino me deu esperança ao continuar jogando, sem apenas recuar e esperar o empate, ainda assim o jogo continuou em aberto até o último lance, o gramado (também alvo de debate) estava péssimo e isso foi evidenciado quando se transformou em lava com a forte chuva, somado a isso, o atacante Hulk que na minha humilde opinião é um dos mais perigosos no território nacional, teve diversas chances de soltar o pé e felizmente para nós, gerar grandes fotos do goleiro defendendo e caindo na lama. 

     O ponto negativo é o mesmo a muito tempo. Não estou falando do lateral. A arbitragem brasileira é terrível, deprimente! Acompanhei o futebol mais de perto em 2011 e ficava doente ao ver os erros dentro da área do clube da gávea, onde o juiz sempre se distraia diante de puxões e pontapés. A injustiça é a pior das violências é como pensa o Gabriel, o pensador e para mim foi algo que me afastou do esporte.

    Conheci o futebol americano e na época era novidade o replay em vídeo para dá ao jogo uma decisão justa, e resolver na hora se passou da linha ou não, é algo ágil e com poucos erros. 

     Chegou o VAR e pode parecer contradição eu ver com maus olhos mas eu explico, a tecnologia é usada por pessoas e essas continuam sendo o problema e parecem ter mãos nos olhos, não raro, vejo no instragram um áudio onde o Gabriel Barbosa pisa na perna de um adversário e tem tem o ato justificado "ele ia pousar o pé onde? Segue o jogo" 

    League of legends apesar dos pauses também trás essa sensação que o jogo fica nas mãos dos players. 

    Vou me estender e comentar da dicotomia que é torcer para o Vasco e Loud nesse momento, enquanto um, comemoramos o mínimo. Não perder o pênalti, jogar de forma competitiva, ganhar 3 pontos em casa a verduxa vem de uma série de vitorias que faz eu me questionar quando será o fim, cada vez mais perto de forma estatística mas que poderia durar mais tempo. 

                                                                              Luan 

        Tive um pesadelo, nele um arbitro de futebol apitava uma partida que ocorria na minha sala. 


      Certa vez, escrevi que apesar do Vasco não ser o melhor time, era com certeza o maior. Apesar de não ser novidade, é relevante sua luta histórica por causas sociais que infelizmente não ficou no passado e continua sendo necessária para existir. Muito mais grave que o Juiz ou arbitro, que por má intenção ou desconhecimento, erra ao anular um gol é o Juiz ou magistrado, que por má intenção ou desconhecimento, erra ao proibir um clube jogar no estádio construído por sua torcida por ser cercado por uma comunidade, que aliás, tem como renda o comercio em dias de jogo. Associar a classe social a perigo é condenar não pelo ato e sim pelo ser, o que julgo ser inadmissível.

     É mais do que futebol, a politica do Vasco é uma bagunça mas fico feliz de estar sempre do lado certo da historia. No mais é resistir, persistir e existir.   

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