Ando de cabeça erguida a caminho da guilhotina
Corro com o violão com o destino a solidão
Voou pelas portas da percepção
Sem armadura, Sem batina
Acontece uma revolução no meu peito
Muitos vão morrer, muitos vão matar
As vielas do meu coração serão seu leito
Pois tudo que começa tem de terminar
Começar do Zero, do nada
Só quer agora sem nenhum elo, sem a ajuda de nenhuma fada
Órfão do Sentido
Adotado pelo silencio
Eu que já cruzei a cidade na minha cruzada
Agora sentei
Não tenho nada
Nem inveja de nenhum rei
Falei besteira a Noite inteira
Mas não foi o efeito de nenhuma bebedeira
Apenas poesia
com elevado percentual de melancolia
Escrevo e já não importa se ninguém ler
Nesse desabafo o papel precisa saber
Estou com hemorragia interna
Atingido por um dos estilações do meu coração em guerra
Não é toda dor que mata
Recomeço
Essa dor já conheço
Ela não vem do berço
Mas nos faz renascer
Luan Gabriel S.S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário