Há poesia em cada esquina
Entretanto ninguém lê
O costume cega
Ilumina e tira a visão
Depende do ponto de vista
A vista ou a prestação,
Na falta de óculos escuros
Se usa colírio de acordo com o artista
Estamos a 5 graus do linha do Equador
40 quando medimos o calor
"Hoje o Sol tá demais"
Se repete na parada de ônibus
Abafo os barulhos da cidade
Com os fones de ouvido
A canção é o combustível da bicicleta
A ciclovia só vai até metade do caminho
Esse Sol que gera energia
Suga a energia após o almoço
Gera todo esse alvoroço
Quando chega setembro e isso ninguém nega.
(Avenida Frei Serafim)
Luan.
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