Se você ouvisse
As vozes que ouço à noite
Acharia tudo que eu faço natural
(Engenheiros do Hawaii)
Tenho acordado bem cedo, após voltar a academia achei importante retomar a rotina de leitura que por diversos aspectos havia ficado em segundo plano. A retomada foi com o livro Raiz Forte, um derivado de Desventuras em série que é uma série de livros pela qual sou apaixonado, ainda que assim como Os miseráveis apesar de excelentes são obras que não podemos revisitar a todo momento pois os títulos não enganam, são verdadeiramente tristes.
Atualmente estou lendo Fahrenheit 451, comprei o livro durante a pandemia e apesar da espera, acredito que seja o livro certo pois destaca como os livros são impactantes na sociedade, uma leitura que se engrandece muito quando somada com 1984 (esse li durante o isolamento) parafraseando Quintana “Os livros não mudam o Mundo, quem muda o Mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”.
Atualmente estou lendo Fahrenheit 451, comprei o livro durante a pandemia e apesar da espera, acredito que seja o livro certo pois destaca como os livros são impactantes na sociedade, uma leitura que se engrandece muito quando somada com 1984 (esse li durante o isolamento) parafraseando Quintana “Os livros não mudam o Mundo, quem muda o Mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”.
Há muitos anos minha tia olhando minha estante me perguntou o que eu faria com meus livros com o passar dos anos, eu não tinha uma resposta bem formulada e a primeira coisa que me veio a mente foi o que eu respondi, pretendo reler, eu sempre reli alguns, como O Pequeno Príncipe, Alice no País das Maravilhas ou O Guia do Mochileiro das Galáxias, mas recentemente decidir reler, grande parte e tecer minhas singelas anotações, tentando somar de certa forma as obras, assim como tenho revisto algumas séries, atualmente revi supernatural, até a quinta temporada, onde julgo ser o final ideal.
Dito isso, estava eu as cinco da manha lendo na sala com a luz da lâmpada pois acordei antes do Sol nascer, durante minha leitura comecei a ouvir uma voz de uma criança que chamava pela mãe, uma informação relevante a essa altura é que minha irmã tem 16 anos e tem como característica muito marcante tem um sono mais pesado que a maioria do brasileiro médio, com isso demorei pouco para perceber que não era ela. Diante de tal situação e com meu conhecimento do sobrenatural baseado em inúmeros filmes de terror, a decisão que julguei ser mais inteligente, foi simplesmente não olhar para trás, pois sei que é a hora que o diretor da um close e impacta no susto. Se fosse para enfrentar o fim inevitável contra uma ser que atravessa paredes e em tese já não pode ser morto, eu preferia ser pego de surpresa e aceitar que correr não iria ajudar muito.
Como estou escrevendo, a vida seguiu, li mais alguns capítulos, tomei café e dormi um pouco para completar as poucas horas de sono que tive durante a noite. Dias depois descobri enquanto minha mãe conversava com alguém que tinha recebido uma amiga, e pelo tardar da hora a convidou para dormir no quarto de hospedes e essa amiga tem uma filha, liguei os pontos e achei engraçado, só então eu dividi minha experiência pois segundos os filmes, os maus espíritos se alimentam do medo então minha batalha seria vencido dando um gelo, batalha que não existiu. "Também fica assistindo essas coisas de madrugada''
Luan Gabriel
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