quinta-feira, 27 de junho de 2024

23/05/22

   Quando todos os celulares levantaram, notei a primeira mudança, as cortinas já abertas, tiram um pouco do impacto, mas era a comemoração de um Gol, a sensação foi que anos depois de volta ao mesmo palco do primeiro show era um misto de nostalgia e tudo diferente.
   Eu não havia levado o meu e vi sem filtros(Na veia) e nem foi por uma visão tão grande de viver o momento registrando apenas na memoria, foi mais por receio de um furto. 
   Logo de cara, minha voz se foi quando eu sabia que era minha responsabilidade ajudar o Humberto falando de como é esquisita essa Highway, em seguida pela primeira vez houve uma música que eu não sabia de cor sendo sucedida por outra apesar de não ouvir a Anos, lembrava de cada pausa.
    É paradoxal pensar que sei todas as letras de antes de eu nascer e não sei a última lançada com todas as facilidades de acesso, antigamente era comprar o CD com as canções, agora a um clique. Se antes eu alternava somente o álbum, hoje expandindo a pool, ouvindo outros artistas tenho uma maior vivencia...é aquele papo, quando ignorando algo que existe, seja sertanejo ou um funk é nós que perdemos.  
       Entre uma canção e outra me vem os comentários dos livros escritos por ele onde ele questiona se fez sucesso por causa das letras ou apesar delas?
"Uma luz que não produz som-braaaaaaaaaaaaa'' 
     A resposta é clara para mim. (Melhor analogia)
Como a esposa lida com ele cantando sobre os lábios da Ana?
Muitas vezes ele deixa no ar para o publico completar, talvez faltou cantar E-storias antes, canção que talvez precise de um grande conhecimento dos bastidores mas que destaca 'não pergunte quem foi Ana nem o que é "trottoir"      
     Foi a primeira vez que presenciei o show do Nando, vou guardar só para mim, "Passo as tardes         pensando
    Faço as pazes tentando
     Te telefonar..."


Luan 23/05

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Pros créditos

Oi, 


      Há dias em que tudo que eu queria é que o maior problema do mundo fosse a derrota do Vasco, é triste que entre as coisas tristes essa seja a mais banal. 

       Estudando constitucional vejo que as ideias, a base e fundamento é bom, sua distorção, desconhecimento é que gera o mal, ao nos depararmos com o pluralismo politico fica claro que não é absoluto (Tome nota pro concurso), não se pode propagar ódio, entendeu, Monark? (Tome nota para a vida)

     Vou deixar uma sugestão, de um conteúdo que tem me arrancado risadas, e no meio do caos, é o mais próximo que tenho visto de Lucides, é assustador imaginar que o bom senso é minoria, ser a resistência só é legal em Star Wars, na vida real, tudo que queremos é paz e dignidade. 


   


quarta-feira, 12 de junho de 2024

um rascunho

Nota- Não sou bom com fins e ou inícios 


Recentemente, um post de twitter que anunciava a fim de vida de um grande ator resumindo em pouco mais de duas linhas, aquilo mexeu comigo, como ser relevante? Assistindo Game of Thrones ou House of Dragons quantos personagens importantes morrem e quantos outros sequer tem nome na historia? Houve um tempo que a ideia de eternidade para mim eram 27 anos, hoje parece pouco.

Vi um podcast de 2006 cujo titulo era "Rumo ao Hexa" quantos partiram sem ver esse acontecimento? Alguém verá? Quando anunciam a segunda temporada de The last of us, Sandman, House of Dragons eu penso que tenho de estar vivo para assistir ainda que eu saiba o fim da historia, talvez o ponto seja que sempre vai haver algo novo sendo produzido e eventualmente vamos perder algo.

Entrar na academia, estudar para concurso me faz desejar mais tempo para desfrutar, ouvindo o mesmo podcast de dois meses atrás vejo o quanto esqueci e cada livro na estante pede para ser relido enquanto outros tantos pedem a primeira leitura. São tantas referencias nos quadros e paredes para eu não esquecer o que é inesquecível.

O fim não anunciado é assustador, não da tempo da gente fazer as pazes, lapidar os rascunhos que estão lá a tanto tempo, não terminei de ler os livros do Guia por guardar como alguém que guarda uma sobremesa e nessa última noite sonhei com um episodio de The office ou pelo menos como eu imagino que seja um dos episódios que não vi só por não querer dizer adeus.

Como foi dito, há uma ansiedade para ver na tela a lealdade da Ellie com o Joel ser elevado a uma potencia tão alta que é destrutiva a apesar de ser o caminho "errado'' para mim sempre foi justificado, sempre fui o vilão que abriria mão do mundo por aquela pessoa amada, muitos se frustram com o final de game of thrones( concordo que o Jon Snow não ter sido queimado me machuca até hoje) mas houve a conclusão, talvez com Sandman sendo adaptado (pelo menos Vidas Breves que é meu preferido, com a conclusão de HOD vão surgir outras coisas, certamente, vão, Boa Noite Pun Pun pode ser descoberto, talvez vampiratas? Interligados? A batalha do Apocalipse? Livros bem mais obscuros ao grande publico.



O que é melhor? Viver em uma época onde a discografia está disponível no Spotify ou ver a música ser lançada ao vivo no show?
                                                                                                                12/06/2024


Nota- Seis meses depois ainda estou tentando escrever sobre o mesmo tema, me repeti tanto que abandonei a ideia de um novo texto e decidi complementar esse, pensar na morte tem me assustado se o fim for somente nada? Escuro, ausência? Se for a ausência de consciência faz com que não seja um problema, por muito tempo pensei que mais assustador é uma eternidade seja ela qual for, é muito tempo. 
Mas a hipótese do nada pressupõe que se pessoas forem velar seu corpo, chorar por saudades você nunca terá ciência, por outro lado, observar isso com impotência parece ser igualmente ruim, li Sandman, pensei que tivesse entendido a Morte, tenho um quadro que vejo a cada manha, penso em Desventuras em série, o quinto volume, quando no caminho, eles veem o lema da escola: "Memento Mori" ("Lembra-te de que morrerás").
Só consigo desejar mais tempo, para reler desventuras. Ainda não consegui importar Cartas para Beatrice 

Hoje li em Festim dos Corvos talvez um dos capítulos (35) que resuma esse sentimento de duvida quando Aemon sobre como é o além, e mesmo com 100 anos, e mesmo já cego, tem medo; 
"Do que serve todos os livros lidos?"