domingo, 3 de março de 2019

Hey, Mãe

Hey, Mãe eu vendi minha guitarra elétrica...
Nunca montei minha banda mas nas madrugadas ela me ajudava a escrever,
repetindo os mesmo três acordes, tentando não acordar ninguém, desafinando, desafiando o silêncio.

É um tempo que ficou para trás, junto com as certezas da juventude, quando o ponteiro do carro chegava a 100, hoje vou com calma para dá tempo de ouvir a canção até o fim.

O cavaquinho, só tem uma corda, meu pai comprou no Pará há no mínimo uma década e com essa corda tento reviver, as canções que fiz pra ti, não é a mesma coisa, muito se perdeu, e não falo das cordas! Acho que perder faz parte para entender o que é ganhar. "Se eu tivesse a força que você acha que eu tenho, gravaria no metal do minha pele o seu desenho"

Cada um deles, cada poema, mas estão gravados na minha alma, são emendas constitucionais que alteraram minhas diretrizes, quem sou!

Hoje a canção que tento dedilhar com a corda singular o que torna pra mim do início ao fim um solo, e me faz ri com o trocadilho, não é triste, não tem o "chorinho"

É alegre de gratidão pelos momentos vividos, pelos versos, com a esperança de um dia lançar uma inédita!

Músicas são atemporais.



Luan Gabriel S.S.

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