Trago dentro do meu coração muita pressa
Batimentos acelerados
E dentro da minha mente uma imensa floresta
Pois ela é fértil e banhada por um lago
Falta paciência
Pois acho essa correria da cidade um tédio
Mas para isso a ciência
Não tem remédio
Corro só para sentir o vento
Ando devagar só para matar o tempo
Faço poesia ou pelo menos tento
Para ser eterno mesmo quando for pó
O padrão
É imitação
O incomum, o raro
Isso é belo de fato
Não quero ser apenas mais um tijolo no muro
Mas por favor, não me dê um murro
Sem violência física
Já basta dentro do meu peito uma dor
Que não se explica
Corro sem rumo
Quem perde tempo é quem ler o resumo
Pois o importante acontece de forma inesperada
Seja na página 16 ou na Próxima calçada
Luan Gabriel S.S.
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