terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pressa

Trago dentro do meu coração muita pressa 
Batimentos acelerados 
E dentro da minha mente uma imensa floresta 
Pois ela é fértil e banhada por um lago 

Falta paciência
Pois acho essa correria da cidade um tédio 
Mas para isso a ciência 
Não tem remédio 

Corro só para sentir o vento 
Ando devagar só para matar o tempo
Faço poesia ou pelo menos tento 
Para ser eterno mesmo quando for pó 

O padrão
É imitação
O incomum, o raro 
Isso é belo de fato 

Não quero ser apenas mais um tijolo no muro
Mas por favor, não me dê um murro 
Sem violência física 
Já basta dentro do meu peito uma dor 
Que não se explica 

Corro sem rumo
Quem perde tempo é quem ler o resumo 
Pois o importante acontece de forma inesperada 
Seja na página 16 ou na Próxima calçada  

Luan Gabriel S.S.

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